Ainda alto índice de infestação pelo Aedes aegypti‏

Técnicos fazem levantamento sobre infestação do Aedes aegypti em Itabuna
Secom/Gabriel de Oliveira

Resultado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) divulgado hoje pela Secretaria Municipal de Saúde aponta que, apesar de todo o esforço na guerra contra o mosquito Aedes aegypti e com a realização de um conjunto de ações simultâneas em toda a cidade, Itabuna ainda está com índice de infestação.  A presença das larvas do mosquito nos domicílios está em torno de 21.7% em média.

Esse índice referente ao mês de março, que está acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, fará com que o Departamento de Vigilância à Saúde faça mudanças nas estratégias de ações de campo dos Agentes de Controle de Endemias.

O secretário de Saúde, Paulo Bicalho, afirma que a estiagem prolongada e o consequente abastecimento irregular de água leva a população a armazenar água em vasilhames no interior dos domicílios para o consumo e cozimentos, por um período maior, favorecendo a renovação dos criadouros do mosquito causador das arboviroses.

A pesquisa desse levantamento rápido (amostral) também permitiu observar que a grande maioria dos criadouros do Aedes aegypti está em vasilhames como potes, baldes, bacias, em nível do solo e de fácil acesso do mosquito, o que é evidenciado nos bairros mais afastados e altos o que confirma a situação que o município vivencia diante da estiagem prolongada. Este é o exemplo dos bairros Novo Horizonte (48.27%) e Maria Pinheiro (50.72%). 

Novas ações estão sendo programadas dentro elas um grande mutirão a ser realizado pela equipe de Combate às Endemias previsto para o início de maio, com previsão de visitar os 120 mil imóveis cadastrados no município. Pelo projeto, em até 45 dias, se vai colocar larvicidas em todos os reservatórios de água suspeitos de cada domicilio.

O secretário Paulo Bicalho também espera que a população se mantenha vigilante principalmente em casa, observando pequenos cuidados como o de evitar água parada, mesmo que seja num copo, e manter tampados corretamente tanques, baldes e bacias com água para evitar que se transformem em potenciais criadouros de mosquito. “E, mais importante, que siga as recomendações dos Agentes de Endemias”, alerta o secretário.

Outras ações do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde continuam normalmente, a exemplo do bloqueio com pulverização focal, perifocal e costal em todos os bairros nesse período do ano.